A DISPUTA PELO FUTURO DO RN: FÁTIMA, ROGÉRIO, JOSÉ AGRIPINO, ZENAIDE, ALLYSON E JOÃO MAIA DITAM AS REGRAS, MAS PELO MENOS DOIS SAIRÃO DERROTADOS EM 2026.
A DISPUTA PELO FUTURO DO RN: FÁTIMA, ROGÉRIO, JOSÉ AGRIPINO, ZENAIDE, ALLYSON E JOÃO MAIA DITAM AS REGRAS, MAS PELO MENOS DOIS SAIRÃO DERROTADOS EM 2026.
O cenário político no Rio Grande do Norte se mostra dinâmico e repleto de desafios à medida que as eleições se aproximam. A governadora Fátima Bezerra, embora enfrentando desgaste em sua imagem, permanece como prioridade para o PT nacional e irá disputar uma vaga no Senado. Sua trajetória política e experiência são fatores que ainda garantem seu destaque no contexto eleitoral.
Entretanto, a situação se complica após sua escolha pela pré-candidatura de Cadu Xavier ao governo, um nome pouco aceito e pouco conhecido no estado. Essa decisão ocorreu após seu vice, Walter Alves, declarar que não seria o candidato. Mesmo com o pedido do presidente Lula para que não desistisse do desafio, parece que a esquerda potiguar tem feito pouco esforço para encontrar um nome competitivo para a disputa ao governo. A inauguração da barragem de Oiticica trouxe um fator novo: o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, recepcionou o presidente Lula no aeroporto. Nos bastidores, comentam que ele pode ser uma peça importante nesse quebra-cabeça político. Seria Allyson a grande carta na manga da esquerda potiguar?
Em contrapartida, a atual senadora Zenaide Maia, grande aliada de Allyson e vice-líder do governo Lula, parece optar por uma estratégia mais centrada, buscando o equilíbrio entre as demandas populares e a necessidade de conquistar votos para sua reeleição. Essa abordagem está sendo vista como uma tentativa de angariar apoio de diferentes segmentos da população, especialmente em um ambiente político tão polarizado; com isso, ela estaria ganhando o segundo voto do senador Styvenson.
Nesse emaranhado político, vale destacar que Allyson é realmente o político mais bem avaliado do estado e lidera todas as pesquisas para o governo. Sua popularidade pode ser atribuída a ações eficazes em sua gestão municipal, o que o coloca como um forte concorrente na disputa estadual.
Por outro lado, Rogério Marinho (PL), ex-ministro e figura proeminente na política local, viu sua influência enfraquecer após as articulações para a possível formação de uma federação entre o PP e o União Brasil no âmbito nacional. Essa federação poderia ter um impacto significativo do lado da direita estadual, tendo em vista que o ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil, e o deputado João Maia, presidente do PP, se tornariam aliados estratégicos capazes de fortalecer suas posições políticas no estado. Isso deixaria Rogério à beira da solidão ou na necessidade de seguir a cartilha de José Agripino e João Maia, trazendo consigo nomes como Paulinho Freire e Álvaro Dias. Outro ponto importante é que, caso Rogério escolha ser candidato ao governo, poderá perder para Allyson, com quem rompeu em 2024.
Diante desse panorama, é evidente que as alianças políticas e a construção de bases sólidas de apoio serão cruciais para os candidatos e os times formados pelos tidos como “MANDA CHUVAS”.
Assim, enquanto Fátima Bezerra e Zenaide Maia buscam consolidar suas candidaturas em meio a novos desafios e possíveis aliados, figuras como o prefeito de Mossoró podem emergir como novos protagonistas na política estadual. A dinâmica entre esses atores revelará muito sobre a direção política do Rio Grande do Norte nos próximos anos.
Se eu tivesse que chutar um palpite, diria que a eleição estadual está na mão de José Agripino; quanto ao Senado, provavelmente será eleito um candidato pela direita—não duvide de Álvaro ao invés de Styvenson—e pela esquerda Fátima disputará diretamente com Zenaide, sendo que uma delas irá perder.
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