Alexandre Frota sofre derrota na Justiça após chamar Rachel Sheherazade de ‘prostituta’

A jornalista Rachel Sheherazade teve pedido procedente em sede de recurso em decorrência de uma ação ajuizada em face do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). O parlamentar, em dois vídeos publicados no YouTube, comparou a adversária com uma garota de programa. Em primeira instância, o ex-ator levou a melhor. Todavia, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu pela obrigatoriedade de exclusão dos vídeos na plataforma, sob pena de multa diária, bem como o pagamento da quantia de R$ 30 mil a título de danos morais. 

O pedido de Rachel Sheherazade foi julgado procedente em parte, na medida em que a jornalista pleiteava o pagamento de R$ 50 mil em virtude dos danos morais alegados. Além disso, pugnou para que o Google Brasil fosse compelido a retirar os vídeos do ar. O YouTube, a seu turno, declarou não ser o responsável pelo conteúdo, ao passo que a defesa do deputado federal invocou a tese de prescrição e consecutiva extinção do processo, sem resolução do mérito.

As declarações de Alexandre Frota foram proferidas quando Rachel Sheherazade ainda era âncora do jornalismo do SBT. O parlamentar, por sua vez, ainda era um aliado do presidente Jair Bolsonaro, do qual iria se romper meses depois, ficando irritado com as ferrenhas críticas públicas da jornalista. 

De acordo com as palavras de Alexandre Frota, Rachel Sheherazade era “uma prostituta ao receber dinheiro para mudar de opinião”, insinuando que a profissional da imprensa estaria adotando discursos contrários ao presidente por interesses meramente econômicos. 


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